O pensamento decolonial que hoje vem se tornando um debate bastante ampliado no contexto acadêmico brasileiro, tem sua origem desde as análises conceituais de Aníbal Quijano no artigo The paradoxys of modernity de 1989 e o artigo onde o autor desenvolve o conceito de colonialidade no texto Colonialidad y Modernidad/Racionalidad de 1991. Em 1992, Enrique Dussel desenvolve sua obra 1492 – El encubrimiento del outro hacia el orígen del mito de la modernidad. Assim como, em 1998, convocados pelo autor da teoria sistema-mundo Immanuel Wallerstein (1974, 1980, 1989) para um encontro em Birminghan dos pensadores latino-americanos que estavam constituindo um campo de diálogo em relação aos debates pós-coloniais insurgentes após as lutas descolonizadoras africanas. Desse encontro em Birminghan destaca-se o Manifesto traduzido por outro partícipe da fundação do movimento decolonial Santiago Castro-Gómez denominado Manifiesto Inaugural del Grupo Latinoamericano de Estudios Subalternos.Portanto, a proposta de extensão denominada Diálogos sobre Decolonialidade e Educação Decolonial: um campo em expansão surge nos debates do Grupo de Estudos e Pesquisa da Educação em Paulo Freire (GEPEPF/CNPQ/UFRN) em específico na linha de pesquisa Processos de ensino-aprendizagem: Pedagogia decolonial e se propõe a dialogicamente produzir diálogos com pensadores da decolonialidade e da educação decolonial. Alternando nos 4 encontros, entre o pensamento decolonial e como ele se estrutura socialmente e a educação decolonial e os caminhos ou currículos possíveis desde a decolonialidade. Espera-se com isso, corroborar com a ampliação do debate das ideias, e ainda, contrapor o pensamento ocidental que finda sendo cúmplice da supremacia branca, silenciando e inferiorizando saberes e cosmologias que vão de encontro ao pensamento hegemônico. Logo, pensar na construção de saberes e práticas contra-hegemônicos que valorizem o protagonismo estudantil em sua diversidade cultural torna-se urgente.
As duas horas de lives serão dívidas da seguinte maneira: 10 minutos para abertura, apresentação dos convidados e agradecimentos, 40 minutos cada convidado; 30 minutos para perguntas e diálogo com o público.
Professores, estudantes, gestores e secretários e militantes
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