A principal motivação da Exposição Mapeamento dos Oceanos, contribuição para a sustentabilidade ambiental é apresentar aos estudantes da Escola de Ciências e Tecnologia, e dos Cursos de Geologia e Geofísica da UFRN, bem como a demais interessados em Ciências do Mar em geral, como se faz o mapeamento dos oceanos. Importante desafio das geociências marinhas, tendo em vista a grande extensão da chamada Amazônia Azul, última fronteira do desenvolvimento.
Os avanços recentes na aquisição, processamento, análise e disseminação de dados geológicos marinhos, tem permitido uma melhor resolução dos produtos, que se utilizados adequadamente, poderia nos colocar em um melhor posicionamento para fornecer mapas precisos e detalhados dos sedimentos e do relevo do fundo do mar e tipos de substrato.
Essas informações acerca do ambiente são relevantes. Na concepção de qualquer empreendimento é essencial o conhecimento apropriado do ambiente físico onde o mesmo será desenvolvido. Informações acerca da morfologia do terreno, do tipo de solo e da intensidade, duração e direção das correntes, assim como os usos e as interferências da vizinhança sobre o local escolhido, são consideradas determinantes para a seleção de melhores alternativas locacionais. No ambiente marinho essa lógica opera da mesma forma, contudo, é frequente se negligenciar o fato de que tais informações na maioria das vezes não estão disponíveis para os oceanos.
No Brasil o programa Ciência no Mar do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) se insere nesse contexto da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável. A extensa área marítima brasileira, uma área equivalente a 67% do nosso território terrestre, convencionalmente chamada de AMAZÔNIA AZUL, é de uma importância inquestionável por ser a principal via de transporte do comércio exterior do País, por sua diversidade de recursos naturais como a pesca, a biodiversidade marinha, por suas reservas de petróleo e gás e outros recursos minerais, além de sua influência sobre o clima brasileiro.
O efetivo conhecimento e uso compartilhado do ambiente marinho de forma planejada e organizada é um grande desafio para o Estado brasileiro. Além de lidar com as dimensões do território nacional, esse processo de planejamento pressupõe o envolvimento e participação dos diferentes setores atuantes nas áreas costeiras e marinhas.
A exposiçao será realizada durante o periodo da VII Semana de ciencias e Tecnologia da UFRN, entre os dias 30 de outubro e 01 de novembro de 2023.
Serao expostos diariamente equipamentos de Geologia e Geofisica Marinha quando estudantes do Laboratorio de Geologia e Geofisica Marinha e Monitoramento Abiental - GGEMMA estarao disponiveis para explicaçoes e apresentaçoes.
discentes dos cursos de Ciência e Tecnologia da Escola de Ciência e Tecnologia-UFRN, dos Cursos de Geologia e Geofísica
interessados nas ciencias do mar
Foto exposiçao
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