Os povos indígenas e as comunidades tradicionais têm se posicionado como interlocutores diretos dos administradores das coleções e dos museus. Apresentam demandas com o objetivo de ver seus conhecimentos reconhecidos, querem colaborar com exposições, fazer conhecer suas artes, filosofias de vida, amplificar as lutas pela sobrevivência física e cultural, chamar atenção para os valores das suas culturas materiais, suas práticas agrícolas, seus territórios e a preservação do meio ambiente. Em paralelo, muitos museus desenvolvem experiências participativas, abrem seus acervos, enriquecem as coleções e documentações com colaboração das comunidades, aprendem novas metodologias e tentam, com isso, descolonizar as suas práticas e instituições. Também, há um movimento de reapropriação cultural dos objetos e uma reaproximação dos produtores dos artefatos com as coleções dos acervos. Nessas dinâmicas, o modelo do museu clássico é questionado e os conceitos de patrimônio e patrimonialização estão sendo transformados.
Ao longo do curso, serão apresentadas experiências e projetos colaborativos entre museus e comunidades, nos contextos brasileiros e franceses, que incluam os temas das coleções etnográficas, da alimentação e dos conhecimentos tradicionais sobre agricultura.
O curso será desenvolvido ao longo de três dias, com apresentações expositivas e exercícios práticos de observação nas coleções do Museu Câmara Cascudo.
16/11 - Povos indígenas e comunidades tradicionais nos museus (8h)
17/11 - Experiências participativas (8h)
18/11 - Coleções e acervos (4h)
Professores, estudantes e pesquisadores das áreas de Antropologia e Museologia
rofissionais de museus e instituições de memória Pessoas de povos indígenas e comunidades tradicionais
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