A percepção de finitude da vida e a capacidade de comunicar aos pacientes e seus familiares uma má notícia na prática médica demandam uma postura ética, empática e respeitosa do profissional para com seu paciente. Tais habilidades, ao serem inseridas no contexto pós pandemia, onde vivemos as sequelas de dores inimagináveis, além de um histórico social de individualismo, faz com que a demanda pelo aprimoramento das relações seja ainda maior. Desse modo, a qualificação humanizada e o aperfeiçoamento de técnicas em comunicação faz-se imprescindível para que o médico possa, não só informar, mas acolher o outro diante do seu sofrimento. Com base nessa realidade, o Projeto Dying: a human thing busca o contato mais aprofundado dos estudantes de medicina com a comunicação de más notícias, por meio da abordagem das temáticas de morte e finitude de vidas. Nesse sentido, objetiva-se minimizar os efeitos negativos da lacuna no currículo médico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) referente ao ensino de técnicas em comunicação para lidar com notícias difíceis, de modo a estimular o aprimoramento de competências em saúde e aumentar a visibilidade do assunto no cenário acadêmico. Para realização da extensão, serão realizados 5 encontros em presenciais, no Hospital Universitário Onofre Lopes, a saber: (1) mesa redonda com profissionais da área da saúde para debate sobre suas experiências relacionadas à comunicação de más notícias; (2) roda de conversa sobre a morte, mediada pela psicologia; (3) simulação de comunicação de más notícias, a qual se baseará no método de OSCE (Objective Structured Clinical Examination); (4) capacitação teórica sobre o protocolo SPIKES; e por fim, (5) realização do segundo OSCE e discussão sobre as experiências dos participantes. É esperada, portanto, a sensibilização dos participantes do projeto no que diz respeito à importância do preparo para a realidade das más notícias e do cuidado humanizado. Busca-se, para isso, despertar, capacitar e aprimorar as habilidades de comunicação; bem como, estimular o pensamento crítico e reflexivo sobre a inclusão mais perene da temática na grade curricular do curso de medicina da universidade.
discentes de medicina da ufrn
estudantes de medicina de outras universidades
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