No Brasil há cerca de 3 milhões de nascimentos no ano, envolvendo quase 6 milhões de pessoas, ou seja, mães e seus recém-nascidos, sedo que 98% destes, ocorrem em ambientes hospitalares. O nascimento no ambiente hospitalar se caracteriza pela adoção de várias tecnologias e procedimentos com o objetivo de torná-lo mais seguro para o concepto e sua mãe. O fato é que os avanços da obstetrícia contribuíram com a melhoria dos indicadores de morbidade e mortalidade materna e perinatais em todo o mundo. Porém as mulheres e recém-nascidos são expostos a altas taxas de intervenções, como a episiotomia, o uso de ocitocina, a cesariana, aspiração naso-faringeana, entre outras. (BRASIL, 2017)Com vistas a redução dessas práticas há um incentivo ao parto normal. Porém as mulheres optam por parto cesárea porque desejam fazer laqueaduras tubárias ou ainda porque possuem medo da dor e sofrimento da parturição normal, o que, em seus imaginários, é algo quase que insuportável. ( SILVA, PRATES, CÂMPELO, 2014)A dor durante a evolução do TP é um sintoma comum na etapa que antecede o parto e, diferentemente de outras experiências dolorosas agudas e crônicas, essa dor não está associada à doença, mas ao ciclo reprodutivo da mulher. Suas características podem envolver, então, aspectos biológicos, culturais, socioeconômicos e de caráter emocional. (ALMEIDA, 2005)Nesse sentido, medidas que reduzam a dor durante o trabalho de parto são bem aceitas e se destacam como uma forma de incentivo ao parto natural. As medidas conhecidas são os métodos farmacológicos e não farmacológicos. O evento ora proposto visa discutir os métodos com graduandos, residentes e profissionais de saúde, objetivando reduzir as dúvidas relacionadas aos métodos incentivando a adoção deles e por conseguinte aumentar os índices de parto vaginal humanizado. O público alvo atua diretamente na assistência ao parto no Hospital Ana Bezerra, que é uma maternidade reconhecida nacionalmente pelo o incentivo ao parto humanizado. Assim, o evento proposto também possui o cunho de destacar a universidade e o hospital como centros formadores na região.Os resultados esperados são em duas vertentes: A primeira, assistencial. Incentivar a implantação das analgesias no parto vaginal e fortalecer a utilização das técnicas não farmacológicas, aumentando assim os índices de parto vaginal humanizado.Na vertente da formação esperam-se que as discussões corroborem para mitigar as dúvidas dos profissionais, graduandos e residentes em relação aos métodos, aumentando assim a sua utilização.
Estudantes da graduação dos cursos de medicina, fisioterapia e enfermagem; Residentes de medicina ( ginecologia e obstetrícia, pediatria, anestesiologia) e residentes da multiprofissional( enfermagem e fisio)
Profissionais de saúde que atuam na área materno infantil, professores e pessoas envolvidas com o tema no município e estado.
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