Ementa/Descrição: |
Conceito de espécie e suas limitações. Formas de reconhecimento de espécie. Especiação instantânea, gradual e fusão de espécies. Especiação alopátrica, parapátrica e simpátrica. Isolamento (comportamental, ecológico, de habitat). Mecanismos de isolamento reprodutivo pré e pós-zigóticos. Papel da Seleção Natural e Deriva Genética na divergência entre espécies.
O termo espécie, apesar de ser uma denominação humana aos mais diversos grupos de seres vivos, é o único nível taxonômico concreto, real, ou seja, não é um agrupamento artificial como gênero, família ou filo, mas representa de fato uma coesão genética e evolutiva dos indivíduos que a compõe. Nesta disciplina vamos estudar a fundo as diferentes formas de se identificar essa coesão genética entre os indivíduos de uma espécie, usando desde ferramentas morfológicas até filogenética molecular. Diferentes seres vivos requerem formas diferentes de reconhecimento de espécie e neste caso daremos ênfase aos microorganismos. A disciplina vem de encontro com a crescente necessidade de se avaliar a real biodiversidade genética de nosso país e sua potencialidade para uso em processos e produtos biotecnológicos e o primeiro passo para isso é conhecer os limites de uma espécie.
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